DeMorô


'Galo cantou às 4 da manhã...'
Minha mãe ouvia uma música com esta letra aí, me lembro...
A madrugada começou quente nesta sexta de outono pandemico.
Zum zum zum desde ontem em Brasília.
Cai não cai.
Sai não sai.
Fica não fica.
Vai não vai.
DeMorô.
Não sei como fica o que não está, neste país.
Não tenho ideia pra onde vai  o que não foi ainda.
É panela caindo no chão de muita cozinha que faz muito eco na rua.
Nossa!!!
Ecoam frigideiras gritantes sem óleo quente fritando... mandioca?
DeMorô.
Crise na saúde e pandemia na política. País do avesso este?!
Na Colômbia, no começo  de abril, viram Jesus numa árvore e a quarentena mingou neste dia.
É quarentena em processamento de virar 'noventena' e não me refiro à  EC 42/03, não!
É o piscar de olhos que já está doendo, seco, ardendo...
Não sei pra onde olho, o que leio e assisto e ouço e digo...
Ecos do sistema!
Hoje um pedaço grande do Brasil viu seu grande 'salvador' brasileiro ir embora, e será que vai rolar lágrima de santíssima?
Uma centena de milhares de eleitores (e eletivos!) pensando em 2022...
(Tem lona sobrando pro circo ainda, mas um pedaço de estopa começou a pegar fogo. Mais tarde o incêndio tomará mais quentura. É anunciado pronunciamento nacional.)
Drummond se perguntava: "- E agora José?'
Eu pergunto : e agora Josés, Marias, Beneditas, Maurícios, Paulas, Pedros... ... ...
Pátria Amada que pariu brava gente brasileira.
Vamos tod@s superar o corona, o desemprego, a alta do dólar, as férias de julho perdidas, as feridas pelas perdas...
Vamos superar.
DeMorô.

By Adriana Drih Paris

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