Importa.
Mirar no futuro possível.
O presente é pura corda bamba.
Equilibrar-se.
Manter uma coragem quase epopeica e sair.
Sair do quarto.
Sair da casa.
Sair do corpo.
Dobradiças enferrujadas.
...
Explorar algumas ruas e poucas dobras de esquinas.
Tropeçar num graveto ou numa máscara largada na calçada.
Voltar para casa.
E continuar a ter corpo.
Num quarto meu.
Liberdade acorrentada.
Importa o futuro vir a ser possível.
Rupturas do viver de antes.
Quero um cavalo de Tróia para me abrigar.
O invisível é tema universal.
Quase épico.
Continua atravessando ares e mares.
Mutante englobando etnias.
Nada heroico, apenas destruidor.
...
Há um esvaziamento de humanidade.
E uma humanidade esvaída.
Importa?
Importa ter uma porta para abrir depois da escuridão.
Vou desenferrujar as dobradiças e deixar aberta a porta.
Este é o plano.
Sair. Entrar.
Entreabrir e olhar pela fresta.
Acreditar importa.
Comentários
Postar um comentário