A b r a ç o
mãos sem nome
tateiam em absurdo
o impossível que parece distante
e tão próximo
: se abraça
vidas que se encontram
e agradecem
o lampejo do sopro
sobrehumano
: divinal
pessoas
memórias
e um calendário em branco
nada franco
: inimaginável encontro
abraço que semeia paz
e calma fora do turbilhão
de acontecimentos
isentos de pensamentos que
escalam paredes inteiras
: em sorrateira esperança
acalma o corpo solto e lança
palavras em esperanto
um canteiro de sonhos
olhos prontos ao finito ser
que abraça um irmão
e o ama
: sem mesmo o conhecer
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