quero
mas
não devo
(asfalto queima)
posso
mas
não quero
(estrada à espera)
devolvo
aos milhares
minhas vontades
amordaçadas
e antes que tudo se esgote
: sou o gosto inacabado
de uma nova invenção
sem gelo e açúcar
quero
mas
não posso
: beber-me ao anoitecer,
morro de sede
à beira do riacho
.
.
.
By Adriana Paris
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