Route Café

O gosto da chuva
Ainda colado na janela
Em gota que não evapora
Não seca, não escorre, não nada.
O caminho de volta é cheio de mistérios.
Talvez ainda mais mesmo voltando para um lugar que é seu.
É o mistério do reencontro
Do abraço, do enlace.
É o mistério do sabor do queijo que ficou na geladeira.
Do beijo que não se deu no tempo em que se esteve fora.

E no caminho tem a parada
Quase infinita da hora que não chega,
Para abrir os braços, sorrir já sem máscara e ir de encontro.
Ganhar a lambida dos bichos
E provar do café de casa
Para além do café de agora
Na rota
Não importa.
Todo retorno é bem vindo.





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