De Paris à Paris.

Hoje andei com estrelas e pisei em fontes de arte.
Sorri ao ver espelho refletido em espelhos e uma dança de pincéis.
Os séculos se encontraram no grande salão e pessoas de diversos lugares passavam e passavam.
Tentei me ver em alguma tela e me vi em mais de uma.
Entre azuis e rosas, entre mares e terras.
Os degraus só me levaram à pássaros imóveis.
Quem voava era eu.
E medalhas não ganhei.
Caminhei ágil para além de minhas pernas.
Fui de Paris à Paris - num giro ao mundo. Me perdi e me achei.
Me prendi e larguei o pensamento no mais alto de um novo mirante.
Desmaiei com a brisa e nem cheguei perto.
Vi de longe, tão longe os carros como formigas, uns atrás dos outros, disputando espaço na grande Avenida.
Segui com os olhos alguns anjos e entre rosas e orquídeas, na fonte que jorrava quis beber de um líquido nobre.
Cheiro de café vinha de vários lugares e várias direções me conduziram a um arsenal de encadernações.
Quantas histórias existem por aí e por aqui. E eu leio só um parágrafo.
Não há mais tempo hoje.
A história continua.
De Paris à Paris.

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