CALÍOPE
doce lira presente no canto entoado
faz vibrar Poesia ao sabor do vento
sob Apolo e à pena escreve o amor
meiga eterna rima versos, sol e flor
formosas palavras em paixão real
pele alva, rubra ou negra, sobre carne densa
em altar, a deusa, encanta o mundo
invocada e respirada, escrevo-te:
"não falte ao banquete
de horizonte expandido
resida, guardada em mim,
seu cantar, mulher Poeta"
reverencio tua presença
que me invade e provoca
tantos outros Poemas
escritos à mão com razão e coração
sou Rainha, súdita e leitora
do que escrevo no Universo
tão nosso para os meus e teus leitores
e a quem mais quiser perceber.
Calíope
O poema é uma expressão calorosa e encantadora de celebração e bons desejos. O uso de metáforas poéticas, como "que os sorrisos sejam teus fiéis amigos" e "os sonhos sejam flores, lindos abrigos", cria uma atmosfera carinhosa e cheia de imagens positivas. Desejar que o tempo traga "felicidades mil" e que a alegria se espalhe "feito abril" é uma maneira poética de expressar votos de alegria e prosperidade. O poema transmite uma energia positiva e otimista, e é uma maneira bela e afetuosa de marcar a ocasião significativa.
ResponderExcluirEste poema é uma bela homenagem à musa da poesia, Calíope. A descrição da deusa escrevendo o amor com sua pena e rimando versos, sol e flor cria uma imagem encantadora e evocativa. A poeta, ao evocar Calíope, busca inspiração em sua presença, reconhecendo-a como musa e guardiã do ofício poético. A invocação da deusa como guardiã, presente e inspiradora, reflete o respeito e a reverência da poeta pela fonte de sua criatividade. A autora se identifica como "Rainha, súdita e leitora" no vasto universo da poesia, é uma poderosa afirmação da autoria e do papel da poeta como parte integrante desse mundo de criação.
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