ADJACENTES
há um inferno adjacente
a todo banco onde se toma sol
as roupas não lhe cabem mais
e é insistente o moleiro
em seu trabalho diário (repetitivo)
há um paraíso adjacente
com morangos e balas de caramelo
algumas nuvens de algodão
adocicando os olhares por cima do muro
em respeito à curiosidade (taciturna)
adjacentes são o inferno e o paraíso
aos homens de boa e de má vontade
com fome e ânsia de viver e morrer (e matar)
os dois lados da estrada te levam
ao amor e ao não amor entre os homens na Terra
imagem da internet adaptada
O poema expressa uma sensação de aprisionamento. Os morangos, balas de caramelo e nuvens de algodão, evocam uma sensação de doçura, prazer e conforto. O poema evoca reflexões sobre as contradições e escolhas que fazemos em nossa jornada, onde o inferno e o paraíso estão sempre próximos, aguardando nossas ações e intenções.
ResponderExcluirObrigada por ler e comentar Mariotti.
Excluir