escrevo na terça
para ser lido na quinta
em um pedaço de boca
com uma lágrima na fala
e um sorriso nas mãos
entendendo que nem sempre é cedo
para ganhar tempo,
com minha voz embutida
feito salame e presunto no pão,
te abraço por um instante, por um instante...
e meus pés que trovoam, me ensinam.
minhas mãos conversam, ligeiras.
meus instintos afloram outros instintos
e deixo aqui nos meus versos
entendimentos para depois.
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