no céu
e a lua
às seis da manhã
permanece acordada
no céu que me cobre
e me cubro
de contentamento
sem explicação
apenas a observo
ela se esvai
muito lentamente
como se não quisesse
me deixar só
mas tão logo
sua despedida se encerra
ele, o astro rei,
se ocupa de mim
e meus olhos nus
não mais podem
encarar o céu iluminado
neste brilho intenso
mas no céu permaneço
inerte em pensamentos
sobre as viagens
que ainda não fiz
e apenas a lua
minha parceira
das noites de insônia
me reconhece assim
feito Poeta
em poesia nascente
sob o céu em noite-dia
a escrever estrelas
Olá amiga Adriana! Que poema esplendoroso! Parabéns muito sucesso
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