fronteira
a visão não alcança
quem passa do outro lado,
de um lado ainda com esperança,
mas não enlaça quem abraça
sem braço, a filha que não dança
na fronteira com música na lembrança
em solos um dia de ninguém
na outrora bem longínqua,
mas no XX, fecham-se e abrem-se portões
entre fronteiras arrependidas
de um querer mais pedaços, aço,
petróleo e gentes, em poder, urdidas
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